Uma das coisas que mais me irrita é a inconveniência. E todo santo dia tenho que suportar mais essa “característica” desagradável da modernidade: a falta de bom senso do ser humano. Como diz o ditado, o seu direito (liberdade) termina quando inicia o meu, mas quem disse que alguém respeita isso? Poucos. Aliás, pouquíssimos. Talvez por culpa da “tia Cotinha” que não ensinou interpretação de texto, ou apenas por puro pouco caso com o bem-estar do próximo. Não sei ao certo.
O meu questionamento do dia é: Por que as pessoas ficam aos berros nos celulares atrapalhando o silêncio de nossa viagem de ida pro trabalho ou volta pra casa? Por que esses seres estranhos acham legal ouvir suas músicas preferidas sem fone de ouvido e no volume máximo, quebrando o breve momento de paz de todos no ônibus/trem/metrô/barca antes de chegarmos em casa e ter que cuidar de filhos, marido, casa, janta, roupa, etc? Sinceramente, não consigo entender.
Outra coisa difícil de aceitar é: Por que a pessoa que está sentada não segura a mochila/bolsa do pobre coitado que não teve a mesma sorte de conseguir um lugar para sentar? Prefere perder as belas paisagens do Rio de Janeiro e passar a viagem inteira fingindo que está dormindo do que ser solidário e ajudar. E as grávidas? Podem estar entrando em trabalho de parto na frente de certas pessoas que elas não estão nem aí. Só falta dizer “MORRA!!!!”