quinta-feira, 15 de setembro de 2011

... Assim caminha a humanidade!

Uma das coisas que mais me irrita é a inconveniência. E todo santo dia tenho que suportar mais essa “característica” desagradável da modernidade: a falta de bom senso do ser humano. Como diz o ditado, o seu direito (liberdade) termina quando inicia o meu, mas quem disse que alguém respeita isso? Poucos. Aliás, pouquíssimos. Talvez por culpa da “tia Cotinha” que não ensinou interpretação de texto, ou apenas por puro pouco caso com o bem-estar do próximo. Não sei ao certo.



O meu questionamento do dia é: Por que as pessoas ficam aos berros nos celulares atrapalhando o silêncio de nossa viagem de ida pro trabalho ou volta pra casa? Por que esses seres estranhos acham legal ouvir suas músicas preferidas sem fone de ouvido e no volume máximo, quebrando o breve momento de paz de todos no ônibus/trem/metrô/barca antes de chegarmos em casa e ter que cuidar de filhos, marido, casa, janta, roupa, etc? Sinceramente, não consigo entender.



Outra coisa difícil de aceitar é: Por que a pessoa que está sentada não segura a mochila/bolsa do pobre coitado que não teve a mesma sorte de conseguir um lugar para sentar? Prefere perder as belas paisagens do Rio de Janeiro e passar a viagem inteira fingindo que está dormindo do que ser solidário e ajudar. E as grávidas? Podem estar entrando em trabalho de parto na frente de certas pessoas que elas não estão nem aí. Só falta dizer “MORRA!!!!”


Enfim, ontem estava muito mal, pois senti na pele praticamente TODAS as situações que relatei acima (com exceção da gravidez... rsrsrs) e outras. Mas hoje, a caminho do trabalho, li uma frase que mexeu comigo e me fez pensar em algo que posso melhorar na minha vida: aprender a esquecer! A frase dizia, “não deixe que o ontem use muito tempo do dia de hoje”.......................... (momento de pausa para reflexão... rsrs). Ou seja, não deixe seu passado ditar seu destino. Não podemos mudar o ontem, mas podemos aprender com ele e seguir em frente, melhor do que já éramos.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Kd a solidariedade?

Falta de amor ao próximo e de solidariedade, excesso de egoísmo e individualismo. Hoje senti uma dor, e até chorei, ao perceber por qual caminho está trilhando o ser humano: um caminho altruísta, onde o importante é o “EU”, e que se exploda o próximo. Sabe aquele ditado “quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece”? Então, parece que ultimamente estou vivendo este drama. Quanto mais oro à Deus pedindo para ser uma pessoa melhor, com sentimentos puros, com um caráter como o de Cristo, mais pessoas egoístas e sem educação cruzam o meu caminho.

Meu marido diz que sou mané, que tenho que mudar, deixar de me fazer de coitada, de chorar, de querer mudar o mundo... não concordo com ele. Sou uma pessoa forte, alegre, flexível e quero sim ser uma pessoa cada vez melhor. Não sou eu quem tenho que mudar de pensamento! Talvez tenha que mudar de estratégia, mas não meus ideais, meu sonho de um mundo melhor, mais feliz, com pessoas educadas e estruturadas emocionalmente. Ele (meu marido) não entende que meu choro, minha dor, não são gestos para me fazer de coitada, de vítima, e sim por ver que o tempo passa e as pessoas não percebem que precisam mudar, não percebem o quanto o mundo e suas próprias vidas estão declinando.

Tenho 34 anos, um relacionamento de nove, dentre esses casada há dois. Não tenho filhos! Sempre quis ter! Hoje tenho condições melhores para realizar esse sonho, mas não sei se é justo colocar um ser indefeso nesse mundo louco e individualista. Mas também não posso deixar meu maior sonho de lado por estar cercada de pessoas infelizes. Não posso mudar o mundo? Tudo bem, vou começar mudando minhas atitudes, meu lar, minha família... Não posso é ficar de braços cruzados e deixar as coisas degringolar de vez, pois não quero esse mundo pro (a) meu (minha) filho (a).

Pretendo ser realista e mostrar as mazelas da vida e da alma, mas também vou mostrar o outro lado, o lado bom da vida. Mostrar que têm ricos que vivem em mansões e são miseráveis na alma e tem miseráveis que são ricos, pois vêem além do dinheiro, vêem o belo, o simples. Não estou exaltando a miséria, de jeito algum, apenas não quero que meu (minha) filho (a) seja mais um ser humano fútil, egoísta, sem sonhos e sem perspectivas, quase um zumbi que vive de casa/trabalho/casa. Quero gerar um sonhador (com os pés no chão), puro e solidário como Cristo, sábio como Salomão, forte como Sansão. Quero gerar um ser humano que me ajude a fazer a diferença nesse mundo mal.